Bernardo

Bernardo Rafael de Carvalho Pereira 3º Período de Filosofia

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Artigos por Bernardo

Resenha: A Corrida para o Século XXI

SEVCENKO, Nicolau. A Corrida para o Século XXI: no Loop da Montanha Russa. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

Poucos têm uma história de vida como a do historiador Nicolau Sevcenko. Filho de imigrantes russos, da região da Ucrânia, fugidos da perseguição bolchevique, Sevcenko nasceu no Brasil, mais especificamente em São Paulo, em 1952. Dividiu a infância entre o trabalho, o esporte e, é claro, o estudo. “Cada uma dessas atividades me deu uma percepção do mundo bastante diferente, bastante significativa.” Depois de escorregar para o lado da bioquímica, decidiu-se pela história. Graduou-se em 1976, na Universidade de São Paulo, onde é professor titular desde 1999. Hoje, circula entre São Paulo e Londres, onde é membro do Centre for Latin American Cultural Studies, da Universidade de Londres. É também editor-associado de The Journal of Latin-American Cultural Studies, importante publicação da Universidade de Cambridge, Estados Unidos. Autor de obras pioneiras que contribuíram para consolidar o estudo da história da cultura brasileira – como Literatura como missão –, sua obra reflete um intelectual interessado por diversas áreas do conhecimento e um historiador interessado em se comunicar com o grande público, por isso escreve freqüentemente na imprensa, nacional e estrangeira.
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O Apelo televisivo das religiões no Brasil e o fundamentalismo

        Nunca a fé foi tão estimulada e explorada no Brasil como nos dias atuais. Apesar de o Brasil ser considerado um país religioso o apelo à fé é dirigido às classes mais pobres da sociedade brasileira. Em outros países do primeiro mundo tal “mensagem” não surtiria efeitos esperados.
        A época de conflitos religiosos em nosso país parece que já teve seus momentos mais intensos. Há meio século havia maior hostilidade entre católicos e os chamados protestantes, hostilidade essa que era visível e estimulada por religiosos de ambos os lados. Não raro foram os conflitos violentos envolvendo fiéis e líderes das duas vertentes da cristandade.
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Tudo o que é sólido desmancha no ar

        Berman nasceu em Nova York. Estudou nas universidades de Columbia, Oxford e Harvard. Desde 1960 é professor de teoria política e urbanismo na City University, em Nova York. Na língua portuguesa temos editado além de Tudo o que é sólido desmancha no ar dois outros livros: Aventuras no marxismo (Companhia da Letras) e Um século em Nova York: espetáculos em Time Square (Companhia das Letras). Em 2001 falou em um encontro promovido pelas faculdades de Arquitetura e Letras da PUC/SP, poucos dias antes dos atentados das Torres Gêmeas.
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História e Memória

        Jacques Le Goff nasceu no Sul da França em 1924 e ainda garoto, após ler a mais famosa obra de Walter Scott – Ivanhoé – jamais abandonou o interesse pelo medievo. Aos oitenta anos de idade, portanto em 2004, foi reconhecido universalmente, juntamente com Georges Duby e Le Roy Ladurie, como um dos maiores Medievalistas da França pós Segunda Grande Guerra.
        A carreira de Le Goff foi uma ascensão desde os bancos escolares até os níveis superiores. Foi aluno da Escola Normal Superior de Paris e no famoso Liceu Louis-le Grand, que em 1994 receberia como aluno o mais famoso filósofo da França pós Segunda Guerra Mundial, Jean-Paul Sarte.
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A Bolsa e a vida

GOFF, Jacques Le. A Bolsa e a vida: economia e religião na Idade Média. Tradução de Pedro Jordão. Lisboa: Teorema, 1987.

      A obra de Le Goff é um clássico sobre o cotidiano na idade média. Focaliza-se principalmente a economia e a religiosidade do homem medievo debaixo da autoridade da Igreja. O autor é tido como um dos maiores medievalistas. Nesta obra percebe-se o contexto confuso em que a sociedade vivia, tendo seus direitos, deveres e perspectivas ditados pelo poder da igreja que fazia de homens e mulheres pessoas sem nenhuma chance de autonomia nas diversas áreas da vida humana.
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A Felicidade em Aristóteles

      O tema central do livro X da Ética a Nicômaco é a felicidade, bem supremo procurado por todos os homens.
      A experimentação da virtude, segundo o Estagirita, pode-se dar pelo prazer. Para se ter uma vida feliz, os homens escolhem o que lhes é agradável e evitam a dor. O prazer é parte da natureza humana:
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Dor e Sofrimentos Humanos

      Ao tratarmos do homem como ser, nos deparamos com uma infinita gama de definições e conceitos que refletem a complexidade do assunto. Quem é o homem? Qual seu papel no cosmos? O que deve fazer? São perguntas que movem as discussões sobre esse ser peculiar e inigualável.
      A proposta deste artigo é analisar a dor e sofrimento como instrumentos da limitação humana, não obstante o homem poder superá-la através de modificações dos elementos que estão ao seu redor e ao seu dispor.
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Livre Arbítrio

INTRODUÇÃO

      Agostinho é um dos grandes homens da história do cristianismo. Suas obras são estudadas minuciosamente até nossos dias. Segundo Moreschini (2008, p.440), “a bibliografia agostiniana é infindável e se calcula recentemente que sobre o bispo de Hipona se publica um livro por semana”. Sua caminhada dramática até sua conversão desperta milhares de religiosos tanto nas tradições católica romana, ortodoxa e protestante. Autores posteriores a ele citam-no com freqüência. Filósofos posteriores a Agostinho refletiram sobre ele. A análise agostiniana é uma preocupação presente em nossos dias. Muitos ainda se debruçam sobre a existência ou não da liberdade humana. Em uma época de crise ética e de valores, como a presente, sempre surgirão questionamentos sobre o homem o que certamente abordará a liberdade deste.
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Justino, Filosofia e o Logos

      Justino, chamado mártir nasceu em Nablus, antiga Siquém na Samaria no início do segundo século. Filho de pais gentios, isto é, estrangeiros aos judeus, sofre seu martírio entre os anos 163 e 167 da era cristã. Justino elabora uma idéia original ao afirmar sobre a participação humana no Logos. Faz uso de uma expressão estóica:(logos semeador). Para Justino, Cristo (o Logos) de certa maneira está presente na constituição humana. Afirma que esta semente está presente em todos os homens e de maneira mais visível naqueles que se empenharam por viver a verdade e uma vida reta (moral) mesmo antes da encarnação do verbo.
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