Artigo
Reflexão Sobre Cultura I
24/09/08
Só o fato de criar uma idéia coletiva e colocá-la em prática, mesmo que a realidade com o tempo, a tenha mostrado inviável, já torna o povo russo um colosso. Nossa pobreza permanente nas cidades sul-mineiras e, porque não dizer, hoje no Brasil é não conseguir sequer criar uma idéia coletiva. Vivemos agarrados às idéias individuais, interesses que não conseguem se articular no comum, individualismos que chamamos de direitos e liberdades, que estão sempre criando desavenças, separações e brigas, escravizações entre medidas distintas de poder. Dizemos que isso é hoje uma tendência mundial, mas quanto nós conhecemos o mundo civilizado? Pelo menos aquele que tem uma longa tradição de exercício público e de cidadania?
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Sobre a Questão da Tolerância
12/09/08
Na sociedade pós-moderna é evidente a manisfestação das diversidades, o que a caracteriza como uma sociedade pluralista. Isto consiste em o indivíduo ter o direito de externar a sua subjetividade. Claro que não é uma depreciação da intimidade, ou seja, da esfera particular de cada um e sim uma exaltação da liberdade, mais ainda do livre arbítrio.
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Reflexões sobre Pascal na visão de Umamuno
08/09/08
O conhecimento acumulado enquanto arte e ciência, disponibilizado para construções no âmbito das trocas coletivas. O desejo de sentir um espaço ocupado e o sentido de uma produção. Necessidade? Reconhecimento? Desejo de poder? A satisfação das trocas intelectuais, dos pensares! Concordâncias e discordâncias, construções coletivas de pilhas de problematizações. Paisagens admiráveis, mergulhos, sangue, vida, vidas. Existência. O querer. José Ortega y Gasset.
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Reflexões Filosóficas Gadamerianas
28/08/08
Reflexões Filosóficas Gadamerianas na Biblioteca Alcântara Silveira¹
Estar emburricado, “de breque-de-mão puxado”. Negar-se a fazer mesmo o que-se-sabe-fazer. Mais humano por mais desnorteado, pois a formiga não se engana sobre a direção do buraco do formigueiro. Ela não pode resolver não trabalhar no verão, mas o ser humano pode resolver não ir à praia no verão, se ele tem a possibilidade de ir mas não quer.
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Foucault e a Existência do Discurso
22/08/08
1. Qualquer coisa é dita. E talvez antes de procurarmos dizer o que é que isso, isso que foi dito, quer dizer, ou como, como é que isso foi dito, ou ainda, o que é que foi feito ao dizer isso, quando se disse isso, e na medida em que foi isso, isso, e não outra coisa, que se disse, antes de procurarmos descrever o sentido, o modo e a ação do que foi dito, talvez, antes de tudo disso, seja necessário responder a esta questão: por que é que foi dito isso, isso exatamente, isso e não outra coisa que teria sido, até, possível dizer? Responder à questão: o que é que tornou possível dizer isso? Mais >