Com a chegada dos portugueses no Brasil e a descoberta de terras produtivas, deu-se início o latifúndio monicultor que exigia uma mão de obra permanente.
       Embora o índio tenha sido um elemento importante para a formação da colônia, o negro logo o suplantou sendo sua mão de obra a mais importante. Os negros foram trazidos da África por volta do ano de 1530 e durante mais de 350 anos a maior parte do trabalho no Brasil foi realizado pela mão de obra escrava, nas lavouras de cana de açúcar e café. Esses trbalhadores viviam em colonato que eram colônias dentro das fazendas, os colonos e suas famílias tinham de cuidar de um certo número de pés de café, a produção desses colonos era de subsitência, produzia-se aquilo que iria consumir, algo além para troca de mercadorias.

      Até o ano de 1700 empregava-se o sistema colonial de plantação onde os senhores cediam a alguns escravos um pedaço de terra da sua propriedade pertindo que este trabalhasse nela nos finais de semana, evitando assim fugas. Após esse período com o início da atividade mineradora se fazem mais presentes os escravos urbanos. O escravo podia realizar diveros trabalhos na cidade como engraxate, comerciante, barbeiro, etc.que era chamado de escravo de ganho pois uma parte do que ganhava era destinada ao seu dono, acumulando pecúlio e podendo assim comprar sua alforria, exitia também o escravo de ganho, onde seu dono disponibilizava a outrem o trabalho de seu escravo por um período em troca de um pagamento.
       No norte do país se teve um outro tipo de economia, entre 1650 à 1750 que ficou conhecida como extração das drogas do sertão onde a mão de obra era escrava, porém era mão de obra indígena.
      Já no sul do país se vivia da caça de gado remanescente de antigas missões jesuítas, que era realizada por mestiços e índios, que viviam da venda do couro e extração do mate. Após o ano de 1733 estes gados foram levados para estâncias e estes mestiços e indios se tornaram seus empregados.
      A partir do ano de 1870 a região sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros. Visando não causar prejuizo aos proprietários de escravos, o governo precionado pela Inglaterra, foi alcançando o seu objetivo pois em 1850 houve a extinção completa do tráfego negreiro.
      Em 13 de maio de 1888, através da Lei Aurea, houve Abolição da Escravatura no Brasil.

PERÍODO INDUSTRIAL
1500-1808- Proíbição – apenas a sindústrias de fiação, calçados e vasilhames eram permitidas
1808-1850- Período de Implantação – Em 1808 portos foram abertos oa comércio exterior, havia cobrança de altas taxas sobre os produtos estrangeiros, porém essa taxa era insuficiente para promover algum desenvolvimento industrial no país.
Em 1846 a indústria textil obteve incentivos fiscais, os quais não foram suficientes para alcançar o desenvolvimento industrial.
1850-1939 – Em 1850 foi assinada a Lei Euzébio de Queiróz proibindo o tráfico de escravos, seus senhores sem ter a opção da compra e venda desss escravos, aplicaram seus capitais no setor industrial. Com aproíbição do tráfico, foram permitidas as entradas de emigrantes estrangeiros para trabalharem no Brasil os quais trouxeram novas técnicas de produção demanufaturados que foi a primeira mão de obra assalariada do Brasil.
      Entre julho de 1914 e novembro de 1918 ocorreu a primeira Guerra Mundial, a partir daí foram constatados que os períodos de crise foram favoráveis ao nosso crescimento industrial. Nesse período a exportação do café fica prejudicada e dificulta a importação de bens industrializados, estimulando a produção interna.
      Em 1907 foi realizado o primeiro CENSO industrial do Brasil, indicando a existência de mais ou menos 3.000 empresas.
      Em 1920, caracterizando um grande crescimento industrial, mostrava a existêcia de mais de 13.000 empresas. Predominantemente as industrias de bens de consumo, setor alimentício principalmente a exportação da carne.

1930 – 1956

      Neste período há a substituição da mão de obra dos emigrantes estrangeiros pela mão de obra nacional. Getúlio Vargas operou essa mudança decisiva adotando uma política industrializante. Nesa época houve a crise cafeeira e assim o exôdo rural que aumentou a população urbana. A redução das importações favoreceram o desenvolvimento industrial. Esse desenvolvimento ocorreu principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, definindo a maior concentração de indústrias o qual permanece até hoje.
      Com o início da produção do aço, abrem-se perspectivas para maior desenvolvimento industrial no país.
      Em 1950 alguns problemas graves dificultam o desenvolvimento industrial. Cria-se então a Companhia Hidrelétrica de São Francisco, a Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso e a Petrobrás.
      O crescimento da indústria de bens de produçõ refletiu-se principlmente nos seguintes setores:

  • siderúrgico e metalúrgico
  • químico e farmacêutico
  • Construção naval

      Para sustentar o crescimento industrial, a produção em massa e linhas de montagem pela divisão técnica do trabalho há o surgimento das escolas industriais e profissionalizantes onde a terceira revolução acontece na segunda metade do séc. XX com a robótica, informática, aperfeiçoamento dos transportes e das comunicações, transformação da ciência e da tecnologia em matérias primas por exelência e na gestão e organização do trabalho mais flexivel e integrado globalmente.


Francineli Teixeira Reyes
Segundo Período de Filosofia