Fotografia #04

Já se disse que ‘o analfabeto do futuro não será quem não sabe escrever, e sim quem não sabe fotografar’. Mas um fotógrafo que não sabe ler suas próprias imagens não é pior que um analfabeto?

BENJAMIN, Walter. Pequena História da Fotografia IN Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras Escolhidas, volume II. São Paulo: editora Brasiliense, 1993. Pg. 107

Fotografia #03

Eu gostaria de propor uma hipótese um tanto inusitada, que se refere de maneira ampla às relações entre fotografia e memória. A fotografia, embora constitua um vestígio real de alguma coisa que realmente existiu, não pode ser vista como imagem exata dessa coisa. (…) Seu modo de existência seria, portanto, assimilável ao da ilusão.

REVISTA IMAGENS. Editora da Unicamp. Número 3, dezembro de 1994. Pg. 103

Fotografia #02

“(…) apreender, deste modo, o fotográfico como uma categoria que não se limitaria aos únicos objetos-imagens, entender o fotográfico como uma definição possível de uma maneira de ser no mundo, como um estado do olhar e do pensamento”.

{Philippe Dubois}
[Le Regard Photographique de Roland Barthes, Paris, junho de 1992, pp 67-70]

Fotografia #01

(…) um aparelho que podia rapidamente gerar uma imagem do mundo visível, com um aspecto tão vivo e tão verídico como a própria natureza. (…) As pessoas não ousavam a princípio olhar por muito tempo as imagens por ele produzidas. A nitidez das fisionomias assustava, e tinha-se a impressão de que os pequenos rostos humanos que apareciam na imagem eram capazes de ver-nos, tão surpreendente era para todos a nitidez insólita dos primeiros daguerreótipos”.

BENJAMIN, Walter. Pequena História da Fotografia IN Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras Escolhidas, volume II. São Paulo: editora Brasiliense, 1993. Pg. 95

Justino, Filosofia e o Logos

      Justino, chamado mártir nasceu em Nablus, antiga Siquém na Samaria no início do segundo século. Filho de pais gentios, isto é, estrangeiros aos judeus, sofre seu martírio entre os anos 163 e 167 da era cristã. Justino elabora uma idéia original ao afirmar sobre a participação humana no Logos. Faz uso de uma expressão estóica:(logos semeador). Para Justino, Cristo (o Logos) de certa maneira está presente na constituição humana. Afirma que esta semente está presente em todos os homens e de maneira mais visível naqueles que se empenharam por viver a verdade e uma vida reta (moral) mesmo antes da encarnação do verbo.
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A exposição pública do anônimo no virtual

      Dizem por aí que os diários estão fora de moda, a onda agora é o virtual e os blogs dominaram o espaço público!
      Desde nova mantive diários e agendas, eles sempre carregaram confidências minhas para que somente eu as pudesse ler. Vejo agora as coisas mudarem e as pessoas e suas vidas tornarem-se cada vez mais públicas através da internet. Não se tem mais confidências, o que temos são blogs, orkut’s, msn’s, myspaces, não nos esqueçamos do you tube – a invasão de privacidade – e o contato com o mundo e tudo que se passa nele através do virtual.
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Filosofia, retórica e democracia

      A compreensão de cada um destes conceitos e sua inter-relação torna-se fundamental para uma compreensão aprofundada da temática em questão.

      A Filosofia como amor ao saber e investigação reflexiva crítica aprofundada está intimamente relacionada com a questão da linguagem, não só porque é por intermédio da linguagem que construímos o nosso pensamento e o exprimimos, mas também porque através da linguagem o comunicamos aos outros, possibilitando deste modo a posição reflexiva crítica própria da filosofia, nomeadamente no que respeita à capacidade de argumentar para defender as nossas perspectivas, ideias, pontos de vista, com base na capacidade de uma fundamentação crítica das mesmas.
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O Homem

      Neste texto tivemos a intensão de fazer um apanhado sutil das idéias filosóficas de valores como caráter, decisão, liberdade, espontaneidade, o qual define bem o que se chama “Homo Volens” Homem de Vontade.

      Distingui-se o homem do animal irracional na sua percepção, pois no homem existe certamente um apetite sensitivo, um conhecimento intelectivo, universal, abstrato. Ele sabe o que é o pão, a carne, o vinho e tem inclinações relativas a esses objetos, mas também conhece a glória, a virtude, a bondade, a coragem, a felicidade, e por isso além de apetite sensitivo é dotado também e especificamente de apetite intelectivo o qual denominamos “vontade”. Humanidade, mundanidade, volubilidade, alienação, conformismo, transcendência e liberdade, são propriedades fundamentais para a verdadeira natureza da vontade humana, sendo a liberdade particularmente a mais importante.
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A filosofia é uma ciência tal que com a qual ou sem a qual o mundo continua tal e qual

      Mudar o conceito de “vivência” é um ponto discutível e permanente; analisar, criticar e aprofundar-se é uma questão filosófica intensa a qual nós tentamos buscar desempenhos e dizeres argumentativos que convençam a todos pelo real valor do “filosofar”. A rotação do planeta parece estar mais rápida, o mundo caminha a passos rápidos e as horas parecem ser menores, mal conseguimos nos manter sem a utilização de métodos ou de imposições.
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