Entrevista com Mark Rowlands
06/07/10
Mark Rowlands, 48 anos, é um tipo especial de pensador wittgensteiniano. Quase foi engenheiro, mas, reprovado, decidiu seguir seu instinto e conseguiu um título de doutor em filosofia em Oxford. Bon vivant, sua vida era uma festa sem fim, até que decidiu se isolar na Irlanda e escrever livros de filosofia, alguns deles lançados no Brasil, como Tudo o Que Aprendi Com a TV (Ediouro, 2008). A nova provocação de Rowlands é um livro original, O Filósofo e o Lobo (Editora Objetiva), em que relata a inusitada experiência de viver com um lobo por mais de uma década.
Mais >
Entrevista – Umberto Eco
16/06/10
Em Outubro passado, Umberto Eco serpenteava pelos labirintos da Feira do Livro de Frankfurt com uma beata de cigarro apagada a pender dos lábios, como um lúgubre chupa-chupa. Tratava-se de um protesto mordaz ao recentíssimo anti-tabagismo vigente. Um mês antes, a Alemanha era um dos raros países da UE onde ainda podia fumar-se até em comboios. Daí o incongruente ar ensimesmado do semiólogo-romancista, em tantos aspectos um italiano típico – os italianos não se limitam a falar pelos cotovelos: fazem-no como se tivessem uma batuta invisível na mão.
Mais >
Mestre
11/06/10
Filosofante parabeniza o professor Pe. Fábio de Souza Leão pela obtenção do título de mestrado com dissertação: “Formação litúrgica no Brasil a partir da Sacrosanctum Concilium”
Parabéns professor.
Habermas: Uma teoria do agir comunicativo
02/06/10
A linguagem é aquilo que Habermas toma para sua teoria e que possibilia a proposição inicial da ação a partir de uma rejeição da versão oficial da racionalidade weberiana em que a ação repousa numa compreensão do sujeito como solitário e no modelo teleológico da ação relativa a fins. O autor amplia este conceito weberiano, e propõe uma tipologia da ação que tenha por base uma compreensão dialógica, relação entre ao menos dois sujeitos capazes de falar e de agir, e um modelo de interação social, o agir comunicativo. Mais >
As Concepções de Justiça em Aristóteles
02/06/10
JUSTO LEGAL E JUSTO NATURAL:
A partir da concepção de justo político e das características dele, decorre outras duas formas de justo, o legal e o natural.
O justo natural é aquele que por si só tem razão de ser, independe, portanto, de uma positividade para que ele se torne necessário, pois ele já o é. Recai em todos os lugares com a mesma potência, varia, apenas, pelo fator natural e não por qualquer outro.
Mais >
A Inderrogabilidade do valor das leis no pensamento de Sócrates.
02/06/10
“A subsunção do foro interior individual e exterior geral em benefício da coletividade”
A concepção sobre o significado do justo, é algo que vêm desde, antes mesmo o surgimento da filosofia. Desde a Grécia anterior ao século VI a.C, durante o período denominado cosmológico, já se admitia uma justiça natural, que tinha sua origem na ordem cósmica, logo, marcando a indissociabilidade entre natureza, justiça e direito.
Mais >
Filosofia e Meio Ambiente
01/06/10
Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viram mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como têm ocorrido nos últimos anos.
Há alguns dias nos encontrávamos em uma situação desoladora. As fortes chuvas atingiram várias regiões do Brasil, como Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. A princípio nos lembremos das chuvas que atingiram Santa Catarina. Muitas famílias perderam seus familiares, amigos e propriedades. A chuva não deu trégua e se arrastou por vários dias, provocando alagamentos e deslizamentos de terra.
Mais >
O Apelo televisivo das religiões no Brasil e o fundamentalismo
01/06/10
Nunca a fé foi tão estimulada e explorada no Brasil como nos dias atuais. Apesar de o Brasil ser considerado um país religioso o apelo à fé é dirigido às classes mais pobres da sociedade brasileira. Em outros países do primeiro mundo tal “mensagem” não surtiria efeitos esperados.
A época de conflitos religiosos em nosso país parece que já teve seus momentos mais intensos. Há meio século havia maior hostilidade entre católicos e os chamados protestantes, hostilidade essa que era visível e estimulada por religiosos de ambos os lados. Não raro foram os conflitos violentos envolvendo fiéis e líderes das duas vertentes da cristandade.
Mais >
O Lado Escuro do Iluminismo
23/05/10
Em “sexo solitário”, Thomas Laqueur defende que a demonização da masturbação, a partir do século 18, foi uma tentativa de resolver dilemas políticos, econômicos e sociais do período
Thomas Laqueur é um historiador de Berkeley, especialista em história social e da medicina. Em 1992, publicou “Inventando o Sexo – Corpo e Gênero dos Gregos a Freud” (ed. Relume-Dumará). Agora faz chegar ao leitor “Solitary Sex – A Cultural History of Masturbation” (Sexo Solitário – Uma História Sexual da Masturbação, ed. Zone Books, 501 págs.).
Mais >