olhar ouvir ler
30/01/10
XX
Descrevi noutro lado as circunstâncias em que conheci André Breton, no barco que nos levava a Martinica: longa viagem em que enganávamos a maçada e o desconforto discutindo sobre a natureza da obra de arte, primeiro por escrito, depois em conversa.
Para começar, eu tinha dado um texto a apreciar a André Breton. Ele respondeu-lhe e eu guardei a sua carta preciosamente. O acaso quis que, muito mais tarde, arquivando papéis velhos, eu tivesse encontrado o meu texto: Breton, provavelmente, tinha-mo devolvido.
Ei-lo seguido do texto inédito de Andre Breton. Agradeço a Madame Elisa Breton e Madame Aube Elleouet a autorização de publicação
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Resultado – Vestibular 2010 – Filosofia
16/12/09
Classificação Inscrição Candidatos
01 2023 Adalto Damazio da Costa
02 2008 Hugo Leonardo Feitosa Pereira
03 1029 Adilson Antônio Fermino
04 2004 Marcelo Ribeiro da Costa
05 1004 Bruno Luiz Previ
06 2031 Arthur Oliveira Godinho
07 1034 Pierre Silveira de Oliveira
08 1027 Marcos Monroe Lisboa
09 1028 Lúcio Flávio Araújo
10 1024 Paulo Alessandro Pereira
11 2009 Jéssica Miranda de Araújo
12 2024 Marcos César dos Santos
13 1008 Felipe Mateus da Silva
14 1005 Mayara da Silva Moreira
15 1031 Vanessa Bernardes Dias
16 1025 Everaldo Gonçalves de Mendonça
17 1001 Clodoaldo Ribeiro do Nascimento
18 1032 Antonio Carlos de Oliveira
19 1030 Sílvio Massaro Taveira
20 2012 Jason Pereira de Amorim
21 2013 Marta Borges Bernardes
22 2001 Maria Imaculada de O. Pereira
Sejam todos bem-vindos!!!
Cultura da Paz
06/12/09
Condenado à violência, o homem se estrutura pela vontade do poder. A mídia, a educação e a cultura levaram o homem ao caos interior hoje presente, intensificado pela vontade de dominação, em que se valoriza mais o forte, o poderoso e menos o pensador.
A evolução do homem vem de um processo de violência natural que intensifica sua conduta. Formou-se assim a cultura do capital, conduta essa que embutiu em nós pensamentos de competição e não de cooperação.
Desigualdades, injustiças e violência nos desumanizam; tornamo-nos mais egoístas e nos esquecemos dos nossos. Nós humanos somos os únicos que temos total domínio de nossas ações e decisões.
O homem dotado de inteligência, oque nos diferencia dos primatas, sente-se obrigado a colocar limites à violência. Torna-se assim urgente uma cultura de paz, ou será colocado um fim ao segmento do projeto humano.
Somos dotados de sentimentos nobres os quais se colocados em prática, evidenciariam a harmonia e a convivência: estabeleceríamos assim um projeto social e coletivo de paz.
O ser humano em sua essência apresenta uma relação afetiva amorosa com sua realidade, essa relação vivida cotidianamente afirmaria tal projeto.
Francineli Teixeira Reyes
Segundo Período de Filosofia
O Argumento Ontológico de Anselmo de Aosta
06/12/09
Anselmo de Cantuária nasce em 1033 perto de Aosta. Com a mãe aprende a conhecer e amar a Deus. Seus estudos foram confiados aos beneditinos de Aosta, onde realizou rápido progresso. Pensa em tornar-se monge, sem a permissão do pai e da mãe. Torna-se livre aos 24 anos após o falecimento de sua mãe e do ingresso de seu pai em um mosteiro. Saindo de Aosta partindo para Borgonha e França. Anselmo procura pelos melhores mestres na intensão de se tornar um deles. Torna-se prior de Lanfranco quando este é nomeado abade em Bec em 1063, Anselmo é nomeado abade em 1086. Em 1093 foi nomeado bispo de Cantuária, na Inglaterra, onde fora visitar um amigo gravemente enfermo.
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A Bolsa e a vida
06/12/09
GOFF, Jacques Le. A Bolsa e a vida: economia e religião na Idade Média. Tradução de Pedro Jordão. Lisboa: Teorema, 1987.
A obra de Le Goff é um clássico sobre o cotidiano na idade média. Focaliza-se principalmente a economia e a religiosidade do homem medievo debaixo da autoridade da Igreja. O autor é tido como um dos maiores medievalistas. Nesta obra percebe-se o contexto confuso em que a sociedade vivia, tendo seus direitos, deveres e perspectivas ditados pelo poder da igreja que fazia de homens e mulheres pessoas sem nenhuma chance de autonomia nas diversas áreas da vida humana.
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A Felicidade em Aristóteles
06/12/09
O tema central do livro X da Ética a Nicômaco é a felicidade, bem supremo procurado por todos os homens.
A experimentação da virtude, segundo o Estagirita, pode-se dar pelo prazer. Para se ter uma vida feliz, os homens escolhem o que lhes é agradável e evitam a dor. O prazer é parte da natureza humana:
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Dor e Sofrimentos Humanos
06/12/09
Ao tratarmos do homem como ser, nos deparamos com uma infinita gama de definições e conceitos que refletem a complexidade do assunto. Quem é o homem? Qual seu papel no cosmos? O que deve fazer? São perguntas que movem as discussões sobre esse ser peculiar e inigualável.
A proposta deste artigo é analisar a dor e sofrimento como instrumentos da limitação humana, não obstante o homem poder superá-la através de modificações dos elementos que estão ao seu redor e ao seu dispor.
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Desenvolvimento do Trabalho no Brasil
02/12/09
Com a chegada dos portugueses no Brasil e a descoberta de terras produtivas, deu-se início o latifúndio monicultor que exigia uma mão de obra permanente.
Embora o índio tenha sido um elemento importante para a formação da colônia, o negro logo o suplantou sendo sua mão de obra a mais importante. Os negros foram trazidos da África por volta do ano de 1530 e durante mais de 350 anos a maior parte do trabalho no Brasil foi realizado pela mão de obra escrava, nas lavouras de cana de açúcar e café. Esses trbalhadores viviam em colonato que eram colônias dentro das fazendas, os colonos e suas famílias tinham de cuidar de um certo número de pés de café, a produção desses colonos era de subsitência, produzia-se aquilo que iria consumir, algo além para troca de mercadorias.
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A continência e a Incontinência
02/12/09
O Livro VII da obra aristotélica Ética a Nicômaco assume como objetivo e intenção estabelecer as diferenças entre o homem continente e incontinente. De início, o autor destaca que é louvável a atitude do homem continente, uma vez que age assim, resiste conforme a reta razão e vence um sentimento contrário a mesma.
O autor apresenta as disposições a serem evitadas como o vício, a incontinência e a bruteza. “Os contrários de duas delas são evidentes: a uma chamamos virtude e a outra chamamos continência” (p. 117). O paradoxo da bruteza é um tipo de virtude sobre-humana e que seria difícil para o homem encontrá-la.
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