Artigos com o marcador Filosofia

Filosofia, retórica e democracia

      A compreensão de cada um destes conceitos e sua inter-relação torna-se fundamental para uma compreensão aprofundada da temática em questão.

      A Filosofia como amor ao saber e investigação reflexiva crítica aprofundada está intimamente relacionada com a questão da linguagem, não só porque é por intermédio da linguagem que construímos o nosso pensamento e o exprimimos, mas também porque através da linguagem o comunicamos aos outros, possibilitando deste modo a posição reflexiva crítica própria da filosofia, nomeadamente no que respeita à capacidade de argumentar para defender as nossas perspectivas, ideias, pontos de vista, com base na capacidade de uma fundamentação crítica das mesmas.
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Theoria – Revista Eletrônica de Filosofia

XIII Encontro de Pesquisa na Graduação em Filosofia da Unicamp

De 14 a 18 de setembro de 2009

Edital

I. Exposição de Trabalhos
1. A participação é aberta aos estudantes devidamente matriculados em um curso presencial de graduação em Filosofia e que estejam desenvolvendo pesquisa sob a orientação de um professor da área.
2. Os expositores devem estar cursando, pelo menos, o terceiro semestre da graduação.
3. Não serão aceitos trabalhos de estudantes já graduados.
4. O tempo máximo de exposição é de 20 minutos, seguidos de 10 minutos para debates e perguntas.
5. Serão conferidos certificados de participação a cada expositor. O certificado será entregue logo após a mesa de comunicação.
6. Será aceito somente 01(um) trabalho por expositor.
7. A divulgação dos trabalhos selecionados será feita em julho.

II. Ouvintes
1. A participação como ouvinte é aberta a toda a comunidade.
2. Será conferida certificação àqueles que cumprirem a carga de, pelo menos, 70% da total do evento. O certificado será entregue no encerramento do Encontro.

III. Datas
1. Inscrições para apresentação de trabalho: 01 de abril a 05 de junho
2. Inscrições para ouvintes: 01 de abril a 14 de setembro
3. Período do evento: de 14 a 18 de setembro

IV. Inscrição
1. A ficha de inscrição está disponível no site do Evento: http://epgfilounicamp.blogspot.com/2009/04/ficha-de-inscricao.html
2. A ficha deve ser devidamente preenchida e enviada para o e-mail epgfilounicamp@gmail.com, respeitando as datas indicadas neste edital. (Favor indicar no campo assunto o título “INSCRIÇÃO”)

V. Alojamento – “Hospedagem Solidária”
1. A comissão organizadora entrará em contato com estudantes locais a fim de que estes disponibilizem suas residências para receber os participantes do encontro durante o período do evento.
2. Todos os estudantes que desejarem participar da “hospedagem solidária” devem efetuar a sua inscrição até o dia 05 de junho.

Mais informações no site: http://www.epgfilounicamp.blogspot.com

A Filosofia é de matar!

Confira como foi a morte de vários filósofos.


Tales: Afogamento (água perigosa!)
Parmênides: Descobriu que era o não-ser
Ockham: Cortou-se com navalha ao fazer a barba
Descartes: Parou de pensar
Espinosa: Abusou da substância
Leibniz: Monadanucleose
Darwin: Acabou vencido na seleção natural
Hume: Convenceu-se de que não tinha causa e apenas existia por hábito
Kant: Não resistiu a uma crítica a seu respeito
Heidegger: Enquanto Dasein, chegou à impossibilidade de todas as possibilidades
Sartre: Por Náusea
Pascal: Ficou abatido depois de perder uma aposta
Wittgenstein: Tentou ver se a morte era uma experiência que se possa viver (alternativa: caiu de uma escada)
Hegel: Colisão com uma coruja ao anoitecer

E a esta seleta lista podemos acrescentar mais estes outros:

Anaxágoras: Falta de ar
Heráclito: Efeito do devir
James: Quis acreditar que estava morto
Platão: Ficou sem Ideias
Aristóteles: Lógico, dado que antes estava vivo
Tomás de Aquino: Perdeu-se nas Cinco Vias
Berkeley: Deus esqueceu-se dele
Kierkegaard: Por temor do tremor
Agostinho: Ficou sem tempo
Sócrates: A discussão chegou-lhe ao fim
Hobbes: Foi devorado pelo Leviatã

Ainda há que acrescentar:

Thomas More: não morreu no não-país em que a não-morte era não-morrer
Maquiavel: foi derrotado pela princesa mais temida que amada
Santo Anselmo: imaginou que estava morto e morreu
Marx: os seus próprios revolucionários revoltaram-se contra a sua revolução
Rousseau: foi morto por um bom selvagem, enquanto assinava um contrato social
Montesquieu: foi executado por uma interpretação legislativa do judiciário
Empédocles: suas homeomerias passaram a ser as homeomerias das minhocas
Demócrito: morto por uma bomba atômica
Chardin: foi absorvido pelo Cristo Cósmico
Nietzsche: pulou da janela achando que era o “super-homem”
Bacon: foi fritado

(Texto organizado a partir de elementos retirados do site Critica Na Rede e de contribuições de outros autores amantes da sabedoria).

Um grande jogo

Quarta-feira de cinzas

      Você já parou para pensar por que escola de samba se chama escola de samba? Se é escola, é por que ensina algo; mas ensina o quê? Samba? Como diria Nelson Rodrigues, isto é o óbvio ululante. Mas é só isso que a escola de samba ensina? Ou ensina também uma ética, uma estética e uma identidade comunitária? Um modo de compreender a polis, de se posicionar e agir em relação a ela, modificando-a? Penso que isso e mais alguma coisa. Ensina a diferença entre ensinar samba e ensinar a sambar; o que nos conduz à clássica pergunta, agora dirigida à nossa própria escola: ensinar filosofia ou ensinar a filosofar.
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1º Turma de Filosofia 2008


Parabéns a todos os Formandos da 1º Turma de Filosofia da Faculdade Católica de Pouso Alegre..
A primeira de muitas turmas… Parabéns e muito sucesso.

Hume e a origem das ideias

       Hume utiliza o termo “percepção” para referir quaisquer conteúdos da experiência (…). As percepções ocorrem quando o indivíduo observa, sente, recorda, imagina, e assim por diante, sendo que o uso atual da palavra cobre um leque muito menos vasto de atividades mentais. Para Hume, existem dois tipos básicos de percepções: impressões e idéias.

       As impressões constituem as experiências obtidas quando o indi­víduo observa, sente, ama, odeia, deseja ou tem vontade de algo. Hume descreve este tipo de percepções como sendo mais “vívido” do que as idéias, termo com que o filósofo parece querer afirmar que as impres­sões são mais claras e mais pormenorizadas do que as idéias. As idéias, por sua vez, são cópias das impressões. Trata-se dos objetos do pen­samento humano quando os indivíduos recordam a sua experiência ou exercitam a sua imaginação.
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Moral sadia

       O termo “moral”, que significa originalmente costume seguido pela maioria de uma dada sociedade, tem atualmente conotação embelezadora. “Imortal” não é um sujeito que se recusa a seguir determinados costumes, (por exemplo: usar gravata), mas um sujeito que comete atos feios. E muitas vezes tais atos têm a ver com o sexo. Isto porque os costumes relativos ao sexo são os mais embelezados. O termo “saúde”, que significa originalmente “salvação”, passa a significar algo como “normalidade”. “Moral sadia” é, pois, atualmente o modelo para um comportamento, (principalmente sexual), que espelhe da maneira mais perfeita possível o comportamento normal da sociedade. É que o comportamento médio da sociedade é considerado ideal e norma.

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