Ontem ao ver uma reportagem de uma emissora de TV, que entrevistava Lindembergue no caso Eloá, o rapaz estava nu. Dizia ele que se pudesse voltaria no tempo, muito antes do ocorrido. Sua intenção era ficar o maior tempo possível em companhia da garota, visto que não se entendiam por ciúmes um do outro, segundo ele. Ao terminar a reportagem fiquei entre um drama shakesperiano, a peça teatral de Nelson Rodrigues, Toda nudez será castigada ou a minissérie de Euclydes Marinho, Quem ama não mata. Se a arte imita a vida, optaria por Toda Nudez será Castigada. Ele, Lindembergue nu na prisão, e os valores familiares algemados atrás dele, despido destes valores, será castigado. Porém, uma pequena lacuna neste entendimento. E quem não se encontra nu diante dos holofotes, no episódio do pai de Eloá e tem atrás de si uma história de morte?Só restou Quem Ama não Mata. Não somente mortes passionais, como é o caso da minissérie. Morte por interesses. Entretanto não foi arte. É a vida e deveria ser bonita.

Ó beleza! Onde está tua verdade?Willian Shakespeare


[Sueli da Silva Pareto]
2º Período de Filosofia