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E se afinal, quando fotografamos, estivermos a ser seduzidos por um aparelho e por uma indústria publicitária responsável pela venda de material fotográfico? Se o aparelho (fotográfico) é apenas propriedade de alguns, haverá um fotógrafo-proletário e um fotógrafo-capitalista? Estas são algumas das perguntas que Flusser esboça no seu Ensaio sobre a Fotografia, perguntas que julga Mais >
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“Fazer uma imagem de um objeto significa extrair todas as suas dimensões, sucessivamente: o peso, a profundidade, o cheiro, o espaço, o tempo, a continuidade e obviamente o sentido”.
- Jean Baudrillard
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“(…) a imagem fotográfica é dramática. Por seu silêncio, por sua imobilidade. (…) A fotografia é nosso exorcismo. A sociedade primitiva tinha suas máscaras, a sociedade burguesa seus espelhos, e nós temos nossas fotografias.”
Jean Baudrillard. O exotismo radical. A transparência do mal – ensaio sonre os fenômenos extremos, Campinas, São Paulo, 1992, 2 edição, p.160.
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(…)exaltação do que ela é em sua evidência pura, sem intercessões, sem concessões, sem floreios. Apanhadas em seu aparelhos mais simples, libertas de uma identidade que pesa sobre elas como uma moldura, as pessoas estão por um instante, aquele da foto, ausentes da própria vida, ausentes da própria infelicidade, elevadas de sua misérias para a Mais >
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Nela se desmascara a atitude de uma fotografia capaz de realizar infinitas montagens com uma luta de conservas, mas incapaz de compreender um único dos contextos humanos em que ela aparece. Essa fotografia está mais a serviço do valor de venda de suas criações, por mais oníricas que sejam, que a serviço do conhecimento. Mas, Mais >
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“Estranhamente, diante do retrato dessa ou daquela pessoa, a questão que se coloca não é saber como ela era antes, nos segundos, dias ou anos precedentes, nem como será depois, quais serão seus movimentos imediatos exatamente após a foto. Tudo isso se dilui em proveito da evidência da própria fotografia. (…) A fotografia existe como Mais >
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— Ora, crês que, se um homem fosse capaz de fazer indiferentemente o objeto a imitar e a imagem, optaria por consagrar a sua atividade ao fabrico das imagens, e poria esta ocupação no primeiro plano de sua vida, como se para ele nada houvesse de melhor?
— Não, por certo.
— Mas se fosse realmente Mais >
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“Já se disse que ‘o analfabeto do futuro não será quem não sabe escrever, e sim quem não sabe fotografar’. Mas um fotógrafo que não sabe ler suas próprias imagens não é pior que um analfabeto?”
BENJAMIN, Walter. Pequena História da Fotografia IN Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura e história Mais >
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“Eu gostaria de propor uma hipótese um tanto inusitada, que se refere de maneira ampla às relações entre fotografia e memória. A fotografia, embora constitua um vestígio real de alguma coisa que realmente existiu, não pode ser vista como imagem exata dessa coisa. (…) Seu modo de existência seria, portanto, assimilável ao da ilusão.”
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“(…) apreender, deste modo, o fotográfico como uma categoria que não se limitaria aos únicos objetos-imagens, entender o fotográfico como uma definição possível de uma maneira de ser no mundo, como um estado do olhar e do pensamento”.
{Philippe Dubois}
[Le Regard Photographique de Roland Barthes, Paris, junho de 1992, pp 67-70]